quinta-feira, 12 de maio de 2011

Ving Tsun in Brazilian Newspaper (Ving Tsun no Jornal Gazeta Mercantil)

O de vermelho sou eu.
The one in red is me.

Esse sou eu há cerca de 7 anos atrás. Eu estava no Mui Fa Jong e essa foto representa o que eu mais gostava de fazer: "Treinos Livres".
Na verdade eu não deixei de gostar,mas na época, eu estava ali pra isso: meu joelho esquerdo não doia, o elástico da minha calça ainda era firme, e eu achava que Kung Fu não era muito mais além disso...  E só fazem 7 anos...  #dumbassfeelings.
Infelizmente as artes marciais ainda sofrem com estereótipos estabelecidos por filmes, torneios ou pelo imaginário popular. Por isso, é difícil para algumas pessoas, enxergar a importância da prática das artes marciais nos dias de hoje , para algo que vá bem além da chamada "Defesa-Pessoal"...

That's me about 7 years ago. I was in the Mui Fa Jong level and this picture represents what I most enjoyed doing at the time "Free Practice" or just "Fighting trainnings".

Actually I have not left to appreciate, but at the time I was there just for this but: my left knee did not hurt, the elastic of my pants were still tight, and I thought that Kung Fu was not much else ... And just  7 years ago ... # dumbassfeelings.



Unfortunately, the martial arts still suffer from stereotypes set by movies, tournaments or popular imagery. Therefore, it is difficult for some people, seeing the importance of practicing martial arts today, for something that goes well beyond the call "self-defense" ...






Por isso hoje o Blog traz uma matéria do Jornal Gazeta Mercantil , entitulada 
"Filosofia Oriental no Escritório"  por Carolina Sanchez.
 
So today the blog brings an article of Gazeta Mercantil newspaper, titled

"Oriental Philosophy at the Office" by Carolina Sanchez.
(English Version is downbelow.)

Alguns executivos aderem à prática do Ving Tsun para se desenvolverem como líderes.
por Carolina Sanchez Miranda(São Paulo).

A equipe está atingindo os resultados e a companhia está muito feliz com o trabalho do gerente. Aparentemente, a liderança não é um problema para ele. De repente, a produtividade das pessoas cai e a pressão aumenta. Nesse momento, muitos executivos começam a encontrar dificuldades para conseguir dos profissionais o empenho que precisam. É a hora em que se vêem obrigados a admitir que não são o principal responsável pelo êxito dos projetos.
"O líder estratégico não olha apenas os resultados, mas também a satisfação do funcionário e garante, assim, a sustentabilidade do resultado", diz Leo Imamura,Mestre de Ving Tsun, arte marcial chinesa surgida em 1735 para preparar os filhos de famílias prósperas chinesas para a liderança.
O Sistema, como é chamado pelo Mestre, é praticado por alguns executivos como caminho para o desenvolvimento pessoal e profissional. Segundo Imamura, a essência da liderança chinesa está em separar o efeito de uma ação de seu autor. Dessa maneira,o líder não é a estrela do processo. O foco está nas pessoas.
"Isso exige que o profissional tenha superado a fase do ego inflado e a crença de que pode resolver tudo sozinho." afirma Imamura.
Por isso, a maioria de seus alunos é composta por profissionais mais seniores. "A gente centraliza tudo por insegurança", comenta o Mestre: "O problema não é ter falhas, é sentir-se inseguro em relação a isso", conclui.
Seja na yoga, no Tai Chi Chuan ou no Ving Tsun, o Caminho a ser percorrido pelo profissional que quer se tornar um líder melhor é o do autoconhecimento.
O Ving Tsun é baseado em situações simbólicas de combate físico. São movimentos rápidos que exigem reações precisas, em uma situação de pressão emocional: "isso exige uma atenção no outro, pois é a partir do movimento da outra pessoa que você vai encontrar a melhor maneira de se posicionar." explica Imamura.

"Tomamos decisões a cada minuto, todos os dias.", diz Teixeira(foto). Segundo ele, ao desenvolver uma percepção maior sobre os outros, é possível prever tendências e agir antes que elas se desdobrem. "Dessa forma, o desgaste de energia e de tempo é muito menor e os resultados são mais proveitosos do que seriam se houvesse a necessidade de correção de rota.", conclui.

A produtividade no trabalho aumenta quando executivo vê nas pessoas a solução dos problemas e percebe exatamente de que maneira elas podem contribuir. "Você consegue enxergar as habilidades , as potencialidades e as deficiências de cada um". conta Texeira.

A empresária Maria Cristina de Azevedo(foto) percebeu que, ao recorrer a outras pessoas poderia reposicionar sua carreira. Para ela, o combate simbólico permite a percepção das coisas a partir de um prisma tridimensional"Antes imaginava ter que ser uma empresária o resto da minha vida. Funcionava na lógica ocidental.Enxergava tudo de maneira muito estanque.", lembra: "Comecei a observar que era mais interessante ter um sócio ou vender a empresa e continuar com meu trabalho no meu ramo de consultoria."


A observação das situações a partir de um prisma de longo prazo,que considera todas as possibilidades de desdobramento dos fatos, faz com que a ansiedade do executivo diminua porque ele tem o cenário todo em mente e enxerga todas as saídas. "Antes , quando recebia pressão ou eu absorvia ou eu a descarregava imediatamente. Em qualquer um dos casos prejudicava alguém. A mim ou a todos em volta." conta Teixeira.

O líder também desenvolve a paciência necessária para permitir o crescimento de seus funcionários. "As vezes você sabe que terá problemas com uma tarefa delegada a uma pessoa, mas precisa deixar que ela passa pela experiência para tomar consciência a respeito de suas dificuldades e aprenda com isso.", afirma o gerente geral.

"Não ajo de forma intervencionista", diz Maria Cristina. "Primeiro quero ver a resposta que minha equipe me dá para a questão que lhes coloco. Depois interfiro, se for necessário. Assim, tenho certeza de que elas estão evoluindo."explica.

O mesmo processo, conta ele, se dá em casa, como família: "Normalmente se buscam culpados para um problema. Mas a percepção de si mesmo e das pessoas a sua volta faz com que você entenda as consequências do seu comportamento no outro e compreenda também porque ele age daquela maneira". Lembra Teixeira.

A relação de Maria Cristina com o filho também mudou. "Hoje tenho uma atitude diferente. Ao invés de ser impositiva, cerceadora e procurar julgar se ele está certo ou errado, o deixo ter as experiências e observo sua repsosta", finaliza.

ENGLISH VERSION

The team is achieving the results and the company is very happy with the job of the manager. Apparently, the leadership is not a problem for him. Suddenly, people's productivity falls and the pressure increases. At this time, many executives would begin to encounter difficulties in getting the commitment of the professionals they need. It is time that they are forced to admit that they are not primarily responsible for project success.

"The strategic leader looks not only results but also employee satisfaction and thus ensures the sustainability of the outcome," says Leo, Master of Ving Tsun, Chinese martial art that emerged in 1735
to prepare the children of prosperous Chinese families  for leadership.

The system, as it is called by the Master, is practiced by some executives as the path to personal and professional development. According to Imamura, the essence of the Chinese leadership is to separate the effect of an action from its author. Thus, the leader is not the star of the proceedings. The focus is on people.

"This requires that the professional has passed the stage of ego and belief that he alone can solve." Imamura says.

Therefore, the majority of his students is comprised of more senior professionals. "We centralize all because of the insecurity," said the Master: "The problem is not having failures, but when you feel insecure about it," he concludes.

Be in Yoga, Tai Chi Chuan or Ving Tsun, the Path to be followed by the professional who wants to become a better leader is self-knowledge.

Ving Tsun is based on symbolic situations of physical combat. Are rapid movements that require accurate responses in a situation of emotional pressure, "it requires an attention to another because it is based on the movement of another person you will find the best way to stand up." Imamura said.


"We make decisions every minute, every day." Says Teixeira (photo above). According to him, to develop a greater awareness of others, it is possible to predict trends and act before they unfold. "Thus, the wear of time and energy is much smaller and the results are more profitable than they would if there was a need for course correction." He concludes.


The labor productivity increases when people in the executive sees the solution to problems and understands exactly how they can contribute. "You can see the skills, strengths and weaknesses of each." Texeira account.

The businesswoman Maria Cristina de Azevedo (photo) noticed that by using other people could refresh her career. To her, "symbolic fighting" permits perception of things from a three-dimensional prism "Before I imagined having to be an executive the rest of my life. I used to  functioned in the Western logic and see all things very tight." Remembers: "I started noted that it was more interesting to have a partner or sell the company and continue with my work in my business consulting. "



The observation of situations from a long-term perspective, which considers all the possibilities of unfolding events, dont cause anxiety because the executive has the whole picture in mind and sees all the exits. "Before, when I received pressure or I absorbed or discharged immediately. In any case harmed someone. Me or to everyone around." Teixeira account.


The leader also develops the patience to allow the growth of its employees. "Sometimes you know you'll have problems with an assignment for one person, but you must let he go through experience to be conscious about his difficulties and learn from it." Says the general manager.


"Do not act so interventionist," says Maria Cristina. "First I want to see the response that my team gives me to the question put to them. After interfere, if necessary. So, I'm sure they are evolving." He explains.

 The same process, he says, happens at home as a family: "Normally they look guilty to a problem. But the perception of himself and those around you makes you understand the consequences of their behavior on others and understand also because they act that way. " Remember Teixeira.
 
Maria Cristina's relationship with her son also changed. "Today I have a different attitude. Instead of being forceful, restrictive and seek to judge whether he is right or wrong, let him have the experience and observe their repsosta" he concludes.



MOY YAT VING TSUN NÚCLEO RIO DE JANEIRO
(BARRA/MÉIER/IPANEMA)
31505148

Thiago Pereira,12G VT
moyfatlei.myvt@gmail.com